07 dezembro 2005

"- concluí que não sei porque que se precisa de alguém, como um namorado, mas que todo mundo precisa e que não assim tão fácil achar alguém embora eu tenha tido sorte;"

Não é meu, é da Emily, que é amiga da Renata, que é amiga do Leandro, que é namorado da Ursula, que é amiga da Elisa, que é amiga: da Emily!

Ursula é amiga de Elisa que é amiga de Emily, mas Ursula e Emily não são íntimas, no entanto Ursula se apoderou de uma frase do blog de Emily (por que concorda em gênero, número e grau) cujo layout é o mesmo do desta que escreve e, aparentemente, Emily curte Radiohead, que é uma das minhas prediletas.

Mundo cu, já dizia Leandro.

30 novembro 2005

Ser social.

Olha, já escrevi hoje mas não pude deixar pra trás.
Acabo de voltar do banheiro e toda vez que volto de lá quero escrever este texto.

Ser social.
Não é dar um quilo de arroz uma vez por ano pra campanha do shopping, não é ver a parada gay e achar que está incuindo -o mundo-, nem dar oficina de porcaria nenhuma na favela.
Ser social começa com coisas pequenas, puxar a descarga no banheiro público, puxar, não destruir, jogar o papel higiênico no lixo, não mijar na tampa do vaso e nem fora dele, se vai mijar pendurada LEVANTA A TAMPA. E a última, a que foi a gota d'água pra mim hoje: não passar tatu de nariz por volta de toda a descarga e na parede do banheiro! Pelamordedeus! Tchê, isso não é nojento, é o fim, o fim da picada, não adianta participar de duzentas campanhas sociais se tu fizeres QUALQUER uma das coisas acima listadas.
E tenho dito!

Ler.

Repararam no título?
Não é lesão por esforço repetitivo ou coisa parecida, é ler mesmo! Como vocês podem ler no cantinho que me descreve, aí à direita, bem no alto, meu perfil está ... mudando! Sim, é, está mesmo mudando! Em parte a pedido, noutra é que (ainda bem) eu não sou de pedra.
Quanto a LER, já comentei aqui que eu a-d-o-r-o ler? Penso que não. Viu? Estou mudando, pelo menos o assunto do blog!
Bom, eu já tinha dito que criei o blog pra falar do blog dos outros, um dos que mais me inspirou foi o de um cara que escrevia poemas e crônicas muito legais, eu adorava, já não frequento mais aquele lugar... (Por que será?) Enfim, mas o legal mesmo, é pegar o livro, sentir a textura do papel, da capa, sentir o cheiro de livro novo, ou espirrar por que ele é muito velho. É curioso mas tenho predileção por determinada editora, pela cor de papel que ela usa, e casualmente, por que edita dos livros que mais tem me emocionado nos últimos tempos.
Nos últimos dias tenho lido as "Desventuras em série". Vou formar uma opinião e comento no próximo texto.
Por enquanto contentem-se com a idéia do papel levemente áspero correndo por entre os dedos.
Fim.

08 novembro 2005

Requiem

Requiem aeternam
dona eis, Domine!
Estive a ler blogs, que foram o motivo da criação do meu... Sim, criei um blog para desabafar a sensação de ler o dos outros! Cara de pau? Talvez, mas realmente me move, preciso escrever. Blá, blá, blá!
Li então o Blog da Maíra e o da Luana, para elas, principalmente pra Maíra, Dona eis requiem, em vida mesmo! Tira o fardo daqueles ombros, Domine!

Não consigo, hoje não consigo ir adiante no texto, ja escrevi e apaguei algumas vezes então... Fica pra outra vez. Só quero deixar aqui que eu amo (não sei dizer grande isso) essas meninas, Clarissa, Maíra, Luana e, Elisa: volto a te ver um dia?

Se não as encho de beijos é pelo mesmo motivo de não saber escrever garnde aquela palavra tão importante.

13 outubro 2005

Escrevinhando

Não tenho tido assunto sobre o qual escrever, digo, na real, estive louca para escrever, botar pra fora um monstro que se ocupava da minha alma. (Aparentemente gosto de falar da minha alma, não é a primeira vez que ela aparece aqui.) Mas o caso é que eu não queria, não, não é bem isso, eu nem sabia o que me atormentava.
Impressionante, até me sinto mais leve agora que desabafei.
Desabafei? Escrevi sobre minha incapacidade de escrever...
AAAAhhhhhh, chega! Parei de reclamar.
Hoje o dia está magnífico, estive curtindo quem me faz bem e posso usar camiseta e não 50 blusões. Eu adoro isso tudo!
Beijos.

P.S.: Sempre tenho vontade de escrever poesia concreta aqui no blog, deve ficar bacana!

14 setembro 2005

Franja

Não pude deixar de comentar quando revi, agora, uma foto que minha irmã colocou no orkut. A foto é minha, devo ter algo como seis anos, estou desdentada e com uma fantástica franja, provavelmente minha obra (a franja).
Agora a pergunta que não quer calar: -Como deixam que um ser como eu corte sua própria franja? E o pior, não foi só uma vez, lembro de ter atacado minhas madeixas de tesoura em punho várias vezes. E não bastasse isso, deixei que cabelereiros fizessem tal barbaridade também, prova disso é minha carteira de identidade, tenho uns treze ou catorze anos e aquilo que e se apresenta na minha testa não foi obra minha.
Confesso que me diverti vendo a foto e tive uma repentina vontade de brincar com uma tesoura...

P.S.: Releio meus textos e vejo como me repito com as palavras, preciso de um dicionário de sinônimos.
P.S.2: Provavelmente vou ler o texto devidamente postado e encontrar erros grotescos e esquecimento de letras. Por que não consigo vê-los agora?

25 agosto 2005

Pronto! Alardeei a minha dita maioridade e agora estou levemente arrependida.
Alguém pára o mundo que eu quero desceeeeeeeeeer, "pelamordedeus"!
Isso é reflexo de uma tarde em turbilhão com a minha chefe, que em determinado momento disse - Vocês agora são adultas! Ai socorro, posso voltar atrás? Enfim, é um pouco isso! (Como diriam alguns sábios que tem influenciado a minha vida.) Beijos!

04 agosto 2005

Será possível?
Me senti crescer, não em estatura (inelizmente) nem em largura (ainda bem), mas por dentro.
De um dia para o outro, ou melhor, num intervalo de duas semanas, cresci. Não, não fiquei repentinamente velha, cheguei nos meu 21 anos 10 meses 26 dias e algumas horas...
O engraçado é que comentei com a minha mãe este sentimento e ela disse - Isso é difícil!
Enfim...
Não me sinto mal, me sinto adulta. Pode ser?

08 julho 2005

Tudo o que se ouve é a máquina funcionando e os estudantes e professores eufóricos com a chegada do fim de semana e do fim do semestre. Mas a porta azul com o molho de chaves pendurado em sua fechadura não se move. Imóvel, silencioso e impassível o trinco me confronta, como o nariz de um carcereiro: Não sairás daqui tão cedo mocinha. E eu me calo. O telefone também não se manifesta, fica ali em sua branca quietude. Chaves! Meu coração e meus ouvidos ficam em estado de alerta e o som vai sumindo pelo corredor sem que tenha parado aqui. A vassoura da faxineira também se afasta aos poucos. Tudo o que se ouve é a máquina funcionando.

29 junho 2005

Foi como se asas brotassem das minhas costas, enorme, e assim andei pela rua.
Asas, não sei se de plumas ou de borboleta.
Não voei, mas poderia se quisesse, elas estavam ali mas só as veria quem vê minh'alma.

23 junho 2005

Não cabe a mim sentir ou julgar ou querer ou chorar,
Não me pertence,
Não me compete,
"Não te intromete"

21 junho 2005

Aos poucos a mão que afagava meu cabelo vai cessando o movimento e o braço que a sustenta pesa sobre meu ombro. Nesse momento, imóvel, sinto como se coisa alguma na face da Terra me pudesse fazer mal. Estou protegida. Almejo que o tempo pare. (Isto certamente não vai acontecer.) Respiro profundamente, talvez ao menos no meu peito fique gravada esta sensação de serena plenitude.
Um tremor! (Sssssshhhhhhh, ta tudo bem.)
A mão volta a afagar meu cabelo. Suspiro, já não comando meus pensamentos em sonolento turbilhão: "...Que cheiro bom! Ah, meu Deus. Por que tu não dormes? Se eu doar sangue hoje a pessoa que o receber vai se sentir tão bem quanto me sinto agora? Deixa eu segurar a tua mão..."
Amanhece.

07 junho 2005

Para Karine!

Ontem andava eu pela rua fazendo considerações sobre meu estado de espírito e me ocorreu que ele estivesse da cor da minha camiseta, que era preta. Então pensei na Karine (por favor não se aborreça por ser citada), ela não vê com os olhos, vê com as mãos, com a alma, com o coração. Fiquei imaginando que esta era a melhor forma de falar sobre cores para ela, como eu sinto cada cor. Nesse momento eu passava por um plátano, árvore que nesta época é um espetáculo de cor. Traduzindo para sentimento vi que é como poesia, não poesia como “O Corvo” (nada contra), poesia de música bonita, aquelas que enchem o coração de calor.

Karine, azul claro; azul claro é como sentir o calor do sol na pele e o cheiro do mundo pegando sol, é morno. No entanto quando ele se mistura com o roxo e com o cinza, é como uma tempestade que se arma, aquele vento repentino, forte, que leva os cabelos para todos os lados e com cheiro de “vai chover logo e a terra vai se refrescar”. Parece um tanto aterrador não? A verdade é que depois cada árvore brilha no esplendor do seu verde maluco (que a gente até esquece que existe por conta da poluição e poeira) e eu volto a acreditar que a cidade é um ser vivo, com esperança de sobreviver, que respira por instante, por poucos que sejam, ar puro, livre de todo o negro da poluição.

A propósito, esta era a cor do meu estado de espírito no início, eu estava triste, me sentia vazia e só. Mas não pense mal desta cor, ela tem toda uma beleza, mas isso eu conto outro dia...

06 junho 2005

E estou eu aqui debulhando me em lágrimas por que sei que alguém gosta de mim.
Leio blogs alheios e tenho reações físicas às angústias que ali se apresentam, uma sensação de impotência me toma: "Não tem nada que eu possa fazer por ti?". Aparentemente não, o que se passa na cabeça de quem me refiro só se apresenta num plano do qual a princípio não faço parte, o plano virtual.
To viajando muito? Então, por favor, me cortem!

08 maio 2005

"Eu perco o chão, eu não acho as palavras..."
Eu não ando tão triste mas ando pelas salas. Me divide e me faz vagar em pensamento (fisicamente também, mas não tão frequente) um sentimento de o que vem depois disto, me refiro a universidade, e como o agora é interessante e sim, como o agora é bom! Pode ser tudo fruto da minha inércia que muitas vezes me faz querer permanecer na situação em que me encontro.

P.S.: Por que tantos nasceram em maio?

06 maio 2005

Quase não creio que criei este blog...
Ele é fruto de toda solidão que se abate sobre mim quando sento diante do computador, e da solidão que sinto no que leio aqui. Se eu estiver viajando demais me cortem! Em verdade, em verdade vos digo, este foi apenas um "Oi" e paro por aqui! Beijos.